Você faz por mim o que meia dúzia de calmantes não faz, enquanto minha memória fica mil por hora por lembrar de todas as suas mãos bobas.
Assistindo os piores filmes da última década na hora em que meus olhos decidem focar a atenção na tela pra não passar horas olhando pra você como uma louca.
Você desperta todas as pessoas ruins dentro de mim por não querer aproveitar meus sentimentos bons.
Fazendo todos os toques parecem inúteis numa quinta do fim de tarde enquanto chega em casa e me pergunta se eu cheguei bem.
Você faz essa mudança radical de humor me deixar mais doente que um resfriado nesses dias bipolares da minha cidade.
Tudo ao mesmo tempo pra não perder o costume de todos que tiveram meu controle e conseguiram me deixar quietinha, de mão fechada.
Você corre e fecha as janelas, mas deixa a porta destrancada.
Me olha de canto não falando nada.
Passando horas comigo e dias sem ninguém.
Deixando tudo o mais claro possível, mas ficando escuro toda vez que eu chego perto.
Usando ações e palavras
Pra me levar à loucura.